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Como fazer a manutenção do piso intertravado em condomínios

  • Foto do escritor: GIL CELIDONIO
    GIL CELIDONIO
  • 6 de out.
  • 3 min de leitura

Manter o piso intertravado em perfeitas condições aumenta a segurança, reduz custos com reparos e valoriza as áreas comuns do condomínio. Este guia prático reúne rotinas, produtos recomendados e sinais de atenção para que síndicos e gestores contratem os serviços certos no momento ideal.




O que é piso intertravado e por que ele é ideal para condomínios

O piso intertravado é composto por blocos de concreto assentados sobre base granular, travados por areia nas juntas. Ele oferece alta durabilidade, drenagem eficiente, manutenção rápida por módulos e estética versátil, sendo excelente para áreas de circulação, vagas, calçadas, praças e acessos de serviço.



Rotina de manutenção preventiva

Uma rotina simples evita problemas maiores e prolonga a vida útil do pavimento.


  1. Varrição regular: remova folhas, areia solta e detritos para evitar entupimentos de ralos e abrasão superficial.

  2. Lavagem com baixa pressão: utilize água e detergente neutro, mantendo distância segura para não deslocar o rejunte.

  3. Recomposição das juntas: aplique areia de rejuntamento quando observar espaços abertos entre as peças.

  4. Controle de ervas daninhas: faça remoção mecânica com escova e, se necessário, avalie soluções profissionais para inibir o crescimento.

  5. Inspeção visual: verifique desníveis, trincas, peças soltas e pontos de retenção de água após chuvas.

  6. Limpeza de drenagem: desobstrua ralos e grelhas para preservar a capacidade de escoamento.


Limpeza correta e produtos recomendados

Escolher o produto certo previne manchas e desgastes.


  • Uso diário: água e detergente neutro com escova de cerdas médias.

  • Óleos e graxas: absorva o excesso com pó absorvente e aplique desengordurante específico para concreto.

  • Ferrugem e eflorescência: utilize limpadores específicos para blocos de concreto, sempre testando em área discreta.

  • Goma de mascar: resfrie com gelo e raspe cuidadosamente.

  • Evite: ácidos fortes, solventes agressivos e jatos de alta pressão muito próximos da superfície.


Dicas profissionais

  • Faça a limpeza em horários de menor circulação para secagem completa e segurança.

  • Reforce o rejuntamento após lavagens intensas para manter o travamento e a estabilidade das peças.


Erros comuns a evitar

  • Aplicar produtos ácidos que mancham e corroem o concreto.

  • Ignorar pequenos desníveis que evoluem para recalques maiores.

  • Usar alta pressão que remove a areia das juntas.


Frequências recomendadas

  • Semanal: varrição e inspeção rápida em áreas de maior tráfego.

  • Mensal: lavagem leve com detergente neutro e revisão de ralos.

  • Trimestral: recomposição de juntas nas áreas mais solicitadas.

  • Semestral: inspeção técnica detalhada de desníveis, desgaste e drenagem.

  • Anual: manutenção corretiva pontual e selagem, se especificada pelo fabricante do bloco.


Como corrigir problemas comuns


Afundamentos e desníveis

  1. Isolar a área e retirar cuidadosamente os blocos afetados.

  2. Regularizar a base, recompactar o subleito e a camada de assentamento.

  3. Reassentar as peças, recompor o rejunte e realizar compactação com placa vibratória usando manta de borracha.


Juntas abertas e peças soltas

  1. Limpar as juntas para remover resíduos.

  2. Repreencher com areia de rejuntamento e varrer para acomodação.

  3. Compactar suavemente a superfície para estabilizar.


Manchas persistentes

  1. Identificar a origem da mancha.

  2. Aplicar o removedor adequado para concreto seguindo instruções do fabricante.

  3. Enxaguar e testar em pequena área antes do tratamento completo.


Planejamento orçamentário e fatores de custo

O custo de manutenção depende da área total, facilidade de acesso, nível de sujidade, necessidade de correções na base, volume de peças substituídas e frequência de atendimento. Contratos de manutenção preventiva costumam reduzir gastos com corretivos e prolongam a vida útil do pavimento.



Quando contratar um especialista

  • Desníveis recorrentes, afundamentos ou deformações após chuvas.

  • Acúmulo de água e falhas de drenagem.

  • Tráfego intenso de veículos ou cargas que exijam reforço de base.

  • Manchas extensas ou necessidade de limpeza técnica especializada.

Um laudo técnico e um plano de manutenção personalizado garantem previsibilidade de custos, segurança e valorização do condomínio.



Checklist rápido para síndicos e gestores

  1. Mapear áreas críticas e pontos de drenagem.

  2. Definir cronograma de varrição, lavagem e inspeção.

  3. Padronizar produtos de limpeza e procedimentos.

  4. Registrar ocorrências com fotos e datas.

  5. Agendar manutenção preventiva semestral com equipe especializada.


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