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Qual é o melhor piso intertravado para obras públicas em Campinas

  • Foto do escritor: GIL CELIDONIO
    GIL CELIDONIO
  • 14 de out.
  • 3 min de leitura

Escolher o piso intertravado certo para obras públicas em Campinas impacta diretamente a durabilidade, a segurança, a drenagem urbana e o custo total de propriedade. Este guia reúne práticas recomendadas para vias, calçadas, praças, ciclovias e áreas de transporte coletivo na RMC.




Por que usar piso intertravado em obras públicas

  • Durabilidade e desempenho: peças vibroprensadas de concreto com alto travamento distribuem melhor as cargas.

  • Manutenção rápida e econômica: sistema modular permite retirar e recolocar peças sem recape total.

  • Permeabilidade opcional: soluções drenantes contribuem para reduzir alagamentos.

  • Acessibilidade e segurança: superfície regular, antiderrapante e possibilidade de contraste visual.

  • Sustentabilidade e conforto térmico: menor ilha de calor em comparação a revestimentos escuros.


O que considerar no contexto de Campinas

  • Tráfego: rotas com ônibus, BRT, ambulâncias e veículos de serviço exigem peças mais espessas e base reforçada.

  • Clima e chuvas sazonais: priorize drenagem eficiente e sistemas permeáveis em pontos críticos.

  • Topografia e solo: atenção à compactação do subleito e à contenção lateral.

  • Acessibilidade (NBR 9050): faixas podotáteis, contraste e nivelamento adequado.

  • Manutenibilidade: disponibilidade local de peças para reposição rápida.


Tipos de pavers e especificações recomendadas

Para obras públicas, priorize peças de concreto vibroprensado conforme ABNT NBR 9781 (especificação e ensaios) e execução segundo diretrizes técnicas como ABNT NBR 16416 (pavimento intertravado). Verifique laudos, classe de resistência, absorção e dimensões.



Espessura indicada por aplicação

  • 6 cm: calçadas, praças e ciclovias com tráfego leve.

  • 8 cm: vias urbanas, acessos e corredores com tráfego moderado a pesado (incluindo ônibus), conforme projeto.

  • 10 cm ou mais: terminais, pátios logísticos, áreas industriais e cargas concentradas.


Formatos e travamento

  • Retangular 10x20: versátil, facilita reposição e diferentes padrões de assentamento.

  • Intertravamento avançado (ex.: "I", "duplo T"): maior resistência ao deslocamento em tráfego intenso.

  • Permeável/drenante: peças com juntas ou vazios maiores, quando o foco é gestão de águas pluviais.


Acabamentos e cores

  • Cinza natural: melhor custo-benefício em grandes metragens.

  • Cores: destaque de faixas, ciclovias e áreas de travessia para segurança viária.

  • Texturas: superfície antiderrapante e uniforme para conforto e acessibilidade.


Piso intertravado convencional x drenante

Convencional: alta resistência com juntas de areia; indicado para a maioria das vias e calçadas. Drenante: contribui para infiltração e redução de escoamento superficial, ideal em áreas com alagamentos recorrentes e soluções de drenagem sustentável. Requer sub-base granulométrica adequada e manutenção preventiva das juntas para preservar a permeabilidade.



Normas, ensaios e conformidade

  • ABNT NBR 9781: especificação e métodos de ensaio para peças de concreto de pavimentação.

  • ABNT NBR 16416 (execução): diretrizes para camadas, assentamento, rejuntamento e compactação.

  • Acessibilidade (NBR 9050): aplicação de pisos táteis e adequações de inclinação e desníveis.

  • Laudos e rastreabilidade: peça relatório de resistência, absorção e conformidade emitidos por laboratório competente.

  • Documentação para compras públicas: atestados técnicos, memorial descritivo e ART do responsável técnico do projeto/obra.


Estrutura do pavimento: boas práticas

  1. Subleito: regularização e compactação conforme projeto geotécnico.

  2. Sub-base/base granular: brita graduada ou material especificado com bom suporte e drenagem.

  3. Colchão de areia (3–5 cm): nivelada e sem saturação.

  4. Assentamento das peças: padrão definido (ex.: espinha de peixe em vias) para melhor travamento.

  5. Rejuntamento: areia limpa e seca; avaliar areia polimérica em áreas com varrição intensa.

  6. Compactação final: placa vibratória/rolo com manta, garantindo o travamento.

  7. Contenções: guias/meios-fios e ancoragens para evitar deslocamentos laterais.


Custo e vida útil

Embora o investimento inicial do paver possa ser similar ou ligeiramente superior ao de alternativas asfálticas em alguns cenários, o custo total de propriedade tende a ser competitivo: manutenção localizada, maior vida útil e possibilidade de reuso de peças reduzem despesas futuras e interrupções do tráfego.



Como escolher fornecedor na RMC de Campinas

  • Qualidade comprovada: conformidade com ABNT e laudos atualizados.

  • Capacidade e logística: entrega contínua para grandes metragens sem quebrar o ritmo da obra.

  • Portfólio público: cases em vias, terminais, parques e calçadas acessíveis.

  • Suporte técnico: auxílio em especificação, detalhamento de base e plano de manutenção.

  • Prazos e garantia: SLA de entrega, garantia de fábrica e padrão de reposição.


Checklist rápido de compra

  1. Defina uso, cargas e tráfego (ônibus, serviços, pedestres).

  2. Selecione espessura e formato adequados.

  3. Escolha convencional ou drenante e detalhe a estrutura da base.

  4. Especifique cores, textura e faixas de segurança.

  5. Exija laudos e conformidade com ABNT.

  6. Planeje logística, estoque de reposição e cronograma.

  7. Solicite orçamentos comparativos com memorial descritivo.


Perguntas frequentes


Piso intertravado suporta corredor de ônibus?

Sim, quando especificado com espessura adequada (geralmente 8–10 cm), base bem dimensionada e execução conforme normas.



É possível liberar a via rapidamente?

Sim. A execução é ágil e permite intervenções setorizadas, reduzindo bloqueios prolongados.



Como é a manutenção?

Substituição de peças avariadas, reposição de areia de rejunte e inspeções periódicas. Em pavers drenantes, limpeza preventiva das juntas mantém a permeabilidade.



Próximos passos

Pronto para especificar? Solicite um orçamento técnico com fornecedores certificados na RMC, compare laudos e cronogramas e agende uma visita ao local para validar base e drenagem. Assim, sua obra pública em Campinas ganha desempenho, segurança e melhor custo no ciclo de vida.


 
 
 

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